domingo, 28 de outubro de 2012

estruturas em todo o lado

Ai. Tenho aqui um nativo a queixar-se do problema da mão-de-obra. Sempre o mesmo queixume, desde mil nove quarenta e nove, sempre o mesmo. Antes era igual, mas agora é diferente: já a FRELIMO tem lugar entre os personagens que dão corpo à indolência dos nativos deste meu nativo, cujo argumentário não se distancia por aí além do dos seus pares (doodoos, está certo, soa esquisito). A conduta da gente lusíada em terras de África sempre respeitadora da dignidade humana. Ui. Criminoso era dar ouvido aos arreganhos (arre-ganhos) anti-portugueses que vinham das ONUs e tudo o mais. A persistente indolência do africano rebaixa o espírito da gente lusa, que em tempo de guerra e conspirações dos libertadores - entre aspas, libertadores - quase no fim, a guerra - mas isso o meu nativo não sabe -  confunde, o espírito da lusa gente confunde, este nativo, com o sonho de dispensar a mão-de-obra por maquinaria mais hábil que reduza ao máximo o dispêndio de energia na utilização das facas. Dito assim: "dispêndio de energia na utilização das facas" (os cortadores de folhas, nas plantações, com a psique como que enquadrada num sistema de trabalho do tipo oficina).

Dez anos antes já assim se dizia, o que se quer é elevar o bem-estar dos trabalhadores e das famílias que os acompanham, tratar os problemas sociais e dedicar alguma, importante, mesmo quando não mais, atenção à promoção e acesso social vírgula sem qualquer racismo abre parêntesis coisa que em Portugal nunca existiu fecha parêntesis.
Contra neonegrófilos e suas fanfarronadas marchar, marchar.

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